março 21, 2020

Quarentena - dia 8





Hoje foi o 1º dia de uma nova semana. A segunda semana em casa. E o segundo dia da Primavera.

A rotina mantém-se. Três em casa e dois a trabalhar. A reinventar comida com os ingredientes que foram sobrando. Mesmo assim, deu para fazer crepes e bolo de iogurte. Lá se foram os ovos. A reorganizar o canto “sujo” da casa, onde se tira a roupa e se deixa o calçado que vem da rua. Onde se desinfectam telemóveis que estiveram lá fora e são possíveis contaminadores. O marido, um comunicador nato e um homem de palco, cria o seu público a partir de casa com “directos” musicais. Abençoadas redes sociais! Cada um faz o que pode para manter a sanidade mental. Felizmente temo-nos uns aos outros. Confesso que não me incomoda nada estar em casa, já estava habituada, mas isto de ser uma obrigação, de saber que não se pode ir lá fora, mexe com o psicológico duma pessoa.

Hoje colocámos em prática uma ideia que tinha há muito. Fazer um compostor para os desperdícios alimentares. Assim, em vez de irem para o lixo, os restos são transformados em adubo para as plantas do quintal (ou pelo menos tentamos que seja). Já tínhamos um cantinho onde colocamos as folhas das árvores para “apodrecerem”, mas isto é outra coisa.



Usámos um vasilhame que aqui andava e o marido fez-lhe alguns furos com um prego quente, no fundo e à volta em baixo. Depois coloquei-o um pouco enterrado na terra, na esperança de que as minhocas que por ali andam se sintam convidadas a entrar. Li no drº Google que o compostor precisa de oxigénio no seu interior, então espero que os ditos furos também sirvam para o efeito. Levou uma camada de terra no fundo, depois os pedaços de verduras e cascas de ovos tudo cortado fino. Por cima uma camada de folhas secas (os castanhos) e por último mais uma camada de terra. Não custa tentar. 








🍀

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