Se fosse escrever
sobre o dia de hoje teria de falar no pesadelo que me acordou a meio da noite
com uma taquicardia, da dor de cabeça que persistiu pelo dia todo, das
burocracias e das muitas pesquisas e leituras para tentar entender as leis, que
neste momento estão muito confusas… Do outro lado da linha telefónica só se
ouvem vozes baixas, arrastadas, que deixam adivinhar um encolher de ombros
perante a incapacidade de dar uma resposta assertiva tal é o caos…
Mas,
prefiro deixar-vos com um poema de esperança escrito pelo grande Mário
Quintana, poeta brasileiro.
Esperança
Lá bem
no alto do décimo segundo andar do Ano
Vive
uma louca chamada Esperança
E ela
pensa que quando todas as sirenas
Todas
as buzinas
Todos
os reco-recos tocarem
Atira-se
E
— ó
delicioso vôo!
Ela
será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
Outra
vez criança…
E em
torno dela indagará o povo:
— Como
é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela
lhes dirá
(É
preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela
lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
— O meu
nome é ES-PE-RAN-ÇA…
“Viver é acalentar sonhos e
esperanças,
Fazendo da fé a nossa inspiração
maior.
É buscar nas pequenas coisas,
Um grande motivo para ser feliz!”
- Mario Quintana -
🍀
(Foto do meu arquivo pessoal, tirada durante uma viagem a Inglaterra.)
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