novembro 21, 2019

Balança mas não cai...


(onde é que já ouvi isto?... ) 😃














E chegou Balança numa pose Zen, escarrapachado numa flor de Lotus. Assim o meu jardim planetário (ou zodiacal) fica mais completo. Vem ligeirinho e com todas as energias boas em cima. Ou quase todas, que nada é perfeito nesta vida. 

Balança (ou Libra), só quer é paz mas dá por si, muitas vezes, envolto em discussões de tanto defender as minorias, os mais fracos, os desprotegidos, os não presente, ou só porque sim, para ser do contra. É assim a modos que uma justiça imparcial a tender para o lado que dá mais jeito defender naquele momento. Sim, porque no momento seguinte a realidade já pode ser outra e o que importa mesmo é defender o seu ponto de vista, mas se for preciso sacrificá-lo em nome da paz e da boa convivência também se arranja.


Às vezes advogado do diabo, noutras moderador, mas sempre um grande comunicador. Por onde passa deixa um rasto de sedução e elegância, com um toque artístico, mas envolto numa nota clássica, conservadora.

Sempre em busca do equilíbrio vão balançando ora para um lado, ora para o outro, por isso são apelidados tantas vezes de indecisos.  Mas lá vão continuando, de preferência acompanhados…


























novembro 20, 2019

O M de Virgem





Ali entre Leão e Balança está Virgem como uma parte de um todo. Uma pequena parte de um enorme universo na Via Láctea e na minha mandala astrológica. Faz parte de Virgem dissecar e separar todas as partes até ao mínimo pormenor, para o integrar depois no todo, isto quando não se perde pelo caminho. Analisa tudo ao pormenor até à exaustão. É o maior crítico do Zodíaco, mas não gosta que lhe façam o mesmo. Chamadas de atenção ofendem-no. Perfeccionista. É sociável mas prefere passar despercebido e não ter os holofotes sobre si.


Virgem ilustra agora a minha parede num misto de traços e bolinhas. Pormenores é do que é feito e muito trabalho me deu. Ganhou residência logo acima de Leão, mas a poucos centímetros do chão, a obrigar-me a uma ginástica acrobática enquanto procurava manter o equilíbrio entre linhas.





 


novembro 19, 2019

O Rei Leão aqui do meu pedaço...



















"O que está em cima é como o que está em baixodisse um dia Hermes Trismegisto.  

Será que os leoninos de signo vão pensar o mesmo depois de verem a representação que fiz? Na minha roda astrológica Leão ficou lá bem em baixo, mesmo rente ao chão, o que me custou algumas dores lombares. Para Peixes ficar lá no alto, os signos do lado oposto da mandala teriam de ficar por baixo e calhou a Leão. Antes que desse lado me apontem o dedo, e digam que o oposto de Peixes é Virgem, e de Leão é Aquário, vou já adiantando… Isto é ARTE e arte que se preze é feita principalmente com o coração e não com uma régua, certo? 😉

Como deixei que fosse o meu Peixito de Ascendente a comandar a operação, ele fez o gráfico com a alma e uma boa dose de improviso. Intuitivamente ou não, o engraçado disto tudo, é que o Rei caiu do pedestal e ficou aos pés de todos…

Por vezes, bem que se precisa de uma boa dose de humildade. Por vezes, há quem precise de sair de cima do pedestal e se colocar no lugar dos outros…

Isto tudo, para escrever que o signo de Leão gosta de se impor e de ser o centro das atenções. É o líder. Trabalha com afinco para ter um lugar de destaque, podendo parecer muitas vezes egocêntrico e autoritário. Tem grande necessidade de aplausos (ou elogios), é certo, mas também é generoso e sincero. A fidelidade faz parte do seu dicionário. E o orgulho também.



Pintei-o com as cores do Sol, amarelo torrado e dourado. Do Sol e do signo. São cores do sucesso e da alegria. Tem lá a coroa, não de louros e nem de Reis, mas de singelas folhas bordadas a ouro.


novembro 18, 2019

Caranguejo a passinhos de caracol...





















Recuperando os signos perdidos, ou antes, em atraso…

Aqui ficam as minhas muitas desculpas para aqueles que ficaram “pendurados”, na espera, que o seu signo surgisse por aqui. Hoje é o Caranguejo, ou Câncer, que nos honra com a sua visita. É um signo de Verão, aquele que abre a estação e por isso tem o gosto pelo movimento, mesmo que pareça parado. Pertence ao elemento Água, pelo que muda de humor ao sabor das marés, ou da Lua, a sua regente.

Quem não conhece as famosas e súbitas mudanças do estado de humor dos nativos deste signo?

Mudam como a Lua muda de fase. No mesmo dia são capazes de percorrer os vários estados de alma e ir do 8 ao 80 no que toca a emoções. O conforto emocional e a segurança nos afectos são os seus pilares e quando se sente fora da sua “praia”, fecha-se na carapaça. Encolhe-se. Amua. Sente sempre tudo muito. E tem memória de elefante. Memória esta implacável.



Esta é a representação do signo na minha sala de trabalho. O atelier de astrologia e tarot e demais artes esotéricas e terapias. Aqui, Caranguejo foi pintado em tons pastel e cores diluídas para representar a Água e o romantismo, típicos do signo. Estão lá as pinças do bichinho que lhe dá nome e que parecem sorrir-nos, sim porque o signo de Caranguejo é simpático e amoroso. Está contido numa flor que também é concha e é espinhos quando ferido. 


Fica aqui o convite para virem conhecer pessoalmente as minhas artes e o meu trabalho!

 



novembro 02, 2019

Halloween ou Pão por Deus?




Há quem defenda que o mais importante é a tradição e há quem aproveite todas as oportunidades para se divertir, mesmo que se trate de “estrangeirices”. Eu sou de opinião que se pode ter e viver as duas. Pode-se brincar ao Halloween no 31 e no dia seguinte pegar na saquinha e ir de porta em porta pedir o pão por Deus. Uma não invalida a outra. (A juntar a estas duas datas há ainda o dia de finados, que se vive no dia 2 de Novembro visitando e enfeitando com flores as campas dos entes queridos já falecidos). 

Pessoalmente, vivi uma infância em que era pelo Carnaval vestidos com o que tínhamos em casa mas disfarçados o melhor que conseguíamos, que íamos de casa em casa, pregando uns sustos e de saco na mão à espera de retornar a casa com ele cheio de guloseimas e com alguma sorte, algumas moedas também. Foi assim uma espécie de 3 em 1. Carnaval, Halloween e Pão por Deus. Conta a minha mãe, que ainda jovem adulta mas já mãe aqui desta que vos escreve, de ir pregar uns sustos aos vizinhos já noite serrada mas em dias de Carnaval, com uma abóbora esvaziada do seu miolo, uns buracos como olhos e uma vela acesa lá dentro. Não é isto típico da famosa noite das bruxas?


Há quem diga que o que se vive cá nesta data, nos dias de hoje, não é nosso e sim influência do estrangeiro. Há quem escreva até que não passam de americanices. Pode até ser. Mas, não fará lembrar também Samhain, a festa pagã dos Celtas para celebrar o fim do verão, início do Inverno e a época das colheitas? E não corre nas nossas veias também algumas gotas do sangue do povo Celta? Foi-me ensinado nas aulas de história na escola primário (e eu lembro-me bem disso), que antes éramos os Iberos e fomos invadimos sucessivamente por outros povos, de outras regiões, incluindo os Celtas e daí passarmos a ser chamados de Celtiberos. Não é de estranhar que tenhamos adquirido alguns hábitos e costumes de quem veio e por cá ficou, seja há muitos ou poucos séculos atrás, ou seja nos dias de hoje. E isto inclui alguns costumes pagãos dos Celtas. Eu sei que nós portugueses somos feitos de muitas partes e é isso que faz de nós quem somos, tão diferentes entre nós, mas únicos. Tão hospitaleiros e sempre curiosos e abertos ao que é novo e externo a nós.

Eu aceito a diversidade, e tudo o que venha para nos tornar mais “ricos” em experiências e melhores pessoas, é bem-vindo!














Este ano, mais uma vez fez-se a festa cá em casa, com muitos jogos, diversão e risos. A cada ano é sempre especial, mas o mais importante mesmo, é o convívio. Desta vez não restaram muitas fotos e trago-vos as possíveis. É o que há, mas os bons momentos passados, esses já ninguém nos tira. São essas as recordações que ficam e que levamos pela vida fora. 

Ainda não são muitas as crianças que aparecem por aqui a reivindicar os costumes, mas lá vão aparecendo. No 31, veio um grupo de crianças pela tarde. À noite, bem tarde por sinal, vieram uns a rondar o começo da adolescência. Na manhã do dia 1 foi a vez de dois rapazinhos tocarem à campainha a pediram o pão por Deus. Há tempo para todos e doces também. Não foi muito, mas a taça dos bombons que havia em cima da mesa deu um jeitão.