novembro 30, 2018

O que ando a fazer




A minha parede neste momento mais parece um daqueles jogos de Bubble Shooter. Ali na foto estão a faltar as últimas bolhas, pintadas já depois do clique da máquina. Imaginem-lhe mais três verdes e uma azul escura. E outras virão antes de lhes acrescentar os pormenores que farão a diferença e que contêm a essência do projecto. Este é a continuação da mandala, na mesma parede, a parede da minha sala de trabalho.

Pintar é tão, mas tão viciante (pelo menos para mim), que por este andar ainda fico com a casa toda (não diria às cores, porque isso já ela é), mas com desenhos. Preparem-se família!

Saudações coloridas e até imagens dos próximos capítulos!


novembro 12, 2018

A mandala - resultado final e o que significa


























Finalizada não sei se algum dia estará, porque há sempre um pormenor mais que se pode acrescentar, ou modificar. Por agora é assim que está e ficará nos próximos tempos. Como podem ver, esta é uma mandala muito rica em detalhes e todos eles têm um significado aqui, nesta pintura e neste ambiente.

Toda a mandala que faça jus ao nome, tem um centro à volta do qual se vão desenhando círculos e desenhos. A peça central é o seu coração, um espaço sagrado, de onde irradia enorme força. A minha mandala, no seu todo, representa o universo, o meu universo esotérico, as forças pelas quais me guio.


No meu círculo mágico está representado o meu trabalho e como não faço questão de que seja segredo, vou deixar aqui uma explicação acerca de cada símbolo que a preenche. 


Ali estão representados a Astrologia e o Tarot, tanto nas cores como nas formas. As cartas (tarot), nos símbolos das cartas de jogar (paus, copas, ouros e espadas) e nas coroas. A Astrologia, através dos seus elementos (a base de toda a interpretação astrológica), encontra-se no Sol (elemento Fogo), nas flores e na barra verde (elemento Terra), no azul do céu à volta do sol e na barra exterior (elemento Ar) e nas ondas da barra exterior (elemento Água). A barra de fora representa o mar e o céu. A astrologia está ainda representada naquele céu estrelado, onde se encontra também a Lua nas suas quatro fases.



Este desenho chama-se Sei-He-Ki, símbolo de energia utilizado nas terapias de Reiki e representa a cura e a protecção. Pintei-o na minha mandala para harmonizar o ambiente e a quem me procura. 






Cho – Ku – Rei é nome desta espiral, um outro símbolo de Reiki que se usa para aumentar o efeito do anterior. Ele activa e aumenta o poder de cura e de protecção. Além de servir de “interruptor” do Sei he ki, ele ajuda a elevar a nossa consciência.







O mantra “OM” representado neste símbolo, é um som que se usa muito nas práticas de Ioga e dizem ser o som do universo. Ao ser “dito”, ou entoado para ser mais correcta, sente-se uma vibração na garganta e no cérebro o que estimula o pensamento e a intuição, assim como induz à concentração e meditação. Ele representa o passado, presente e futuro.



O Olho de Hórus, outro símbolo de poder e protecção. É o terceiro olho, aquele que faz a ligação entre o corpo e a alma e que tudo vê. (Há quem diga que este representa a glândula pineal que se encontra no meio do cérebro e produz a melatonina, hormona que ajuda a regular o sono e a reduzir o stress.)
Este é um símbolo de clarividência.




Não podia deixar de desenhar também uma bússola, para que todos aqueles que vêm até mim em busca de respostas encontrem o seu Norte.  










A moeda (Ouros) a representar o mundo físico e prático (também é preciso para materializar tudo o resto). O pentáculo, a estrela de 5 pontas, tem grande semelhança com o corpo humano. Este é mais um símbolo que representa o tarot.



As pétalas rosa clarinho à volta do 
centro, são pétalas de lótus. Escolhi o rosa, porque além de ser a cor associada ao amor, é o lótus que representa Buda. Simboliza o crescimento espiritual, a sabedoria e a esperança na resolução dos problemas e dificuldades. A flor nasce na lama e desabrocha linda à luz do Sol sem que se suje.

A barra seguinte, lilás, tem esta cor em alusão à espiritualidade e intuição. É uma cor que transmite calma e tranquilidade. Nela coloquei o símbolo da paz, pelo seu significado e em representação ao meu lado mais hippie. 












A toda a volta da mandala desenhei uma flor-de-lis estilizada, que não é mais nem menos que um lírio. Encontrei o desenho num daqueles livros para pintar, que gostei e resolvi reproduzi-lo aumentando-o com a tal técnica que nos ensinam na escola. Fez parte do programa no meu 8º ano de escolaridade. Podia ter desenhado à mão livre, mas não era a mesma coisa! 😃


Na minha pintura a cercadura de flores-de-lis está em representação da natureza e da simplicidade. Só depois do desenho feito na parede, fui pesquisar o significado e fiquei surpresa ao saber que é um símbolo da coroa francesa, mais precisamente do rei. Eu bem digo que noutra encarnação devo ter vivido em França! J É que esta escolha foi completamente intuitiva. É também o símbolo dos escuteiros.   

Por último, voltemos ao centro. É do centro que emerge toda a força e é para o centro que convergem todas as energias. No esboço inicial tinha uma rosa, em representação da “maga rosa”, aquela que está por trás de tudo isto e que faz a “magia” com os conhecimentos adquiridos. Mas, por trás não é no centro e se há coisa que eu não pretendo é que tudo gire em torno de mim. Eu sou uma intérprete, um veículo ou canal de energias, uma peça fundamental neste puzzle, mas não o centro da minha mandala. Assim sendo, optei por pintar um trevo da sorte, outro símbolo de que gosto muito e até o uso no blogue que tenho na plataforma blogspot. No do Sapo ainda não, mas pretendo aplicá-lo lá também, se conseguir. Já todos sabem o que significa, pelo que não me vou estender na sua explicação. É a sorte (e novamente a esperança pela sua cor verde), que todos buscam e para todos aqueles que em consulta ou não, entrem na minha sala de trabalho. 

🙏  🍀


ps. podem ver outros post´s sobre esta mandala aqui e aqui


                                                                                               Créditos: maga rosa



novembro 09, 2018

O progresso da minha mandala...




Não é assim que ela está agora, mas já esteve. A seu tempo irei publicar o resultado final. Foi todo um processo que me encantou, o de ir superando desafio atrás de desafio, a descoberta da minha mandala, pormenor atrás de pormenor e a descoberta de mim mesma. Percebi que posso fazer muito mais. Que sou capaz. E que adoro fazer arte. Sim, porque mesmo com todos os defeitos inerentes, é arte. Toda a criação é arte. E a imaginação é o limite (mesmo com algumas inspirações pelo meio, mas isso também faz parte do processo). E para mim, uma grande, mas grande inspiração, é a artista Alisa Burke!

Comecei por escolher o sítio na parede, meio que a olho e desenhei os círculos de forma um pouco rudimentar, com recurso a uma régua de 50 cm e um transferidor. Não havia cá compassos e muito menos com aquele tamanho todo. Tem cerca de 1 metro por 1 metro. No momento não pensei naquela forma tão básica, de atar um lápis na ponta de um cordel. Mas valeram-me os materiais (ainda cá andam alguns), que ficaram dos tempos de estudante das minhas filhas. E o que aprendi nas aulas de desenho. Afinal não esqueci tudo. Aquela técnica das proporções deu-me cá um jeitão para passar do desenho pequeno para a dimensão final. Usei a escala de 1 para 6 e folhas quadriculadas. Um centímetro corresponde a seis. Depois foi só passar para papel vegetal e decalcar com lápis de carvão na parede (não quis arriscar desenhar tudo a olho directamente no sitio a pintar).






Para os olhos mais críticos, eu bem sei que tem ali um erro de cálculo :D, mas a tomada é que não avisou que também queria fazer parte do desenho e acabou por ficar de esguelha. São pormenores. Podia ter apagado e voltar a desenhar os círculos bem alinhados com a tomada, mas arriscava a ficar com a parede toda borrada do lápis e essa ideia não me agradou (é que já ia na cercadura de lírios). 


Aquele pincel fino acompanhou-me ao longo de todo o processo da pintura. Pensei que o seu manuseio fosse mais difícil e o resultado, que nem sempre ficou perfeito, no seu todo agrada-me. Iniciei aquela relação um pouco a medo, mas no final ficámos amigos. J



Podem ver o início de todo este processo, ainda em esboço, aqui

                                                           Créditos das fotos: maga rosa


novembro 04, 2018

Uma noite das bruxas diferente...






























Aqui as bruxinhas é que mandam no tempo e se o “Natal é quando o homem quiser”, o Halloween é quando as bruxas assim o decidem. Este ano atrasámos o calendário duas noites por conveniência geral e a Sexta esteve ao rubro cá em casa. Até a Milka participou com o seu casaquinho amarelo, mas chegou inteira ao final da noite.

Dos cerca de 20 convidados alguns ficaram pelo caminho. As vassouras devem ter ficado sem combustível ou desviaram-nos para outros caminhos. Treze pessoas fizeram a festa, número que teima em acontecer cá por estes lados nos mais diversos festejos.














































Doce ou travessura?
A senha de acesso aos aposentos bruxeliantes: 1 provérbio!










A mesa da tortura. A prova das iguarias das bruxas. A expectativa e o suspense. Bom ou mau? Seis equipas (a conviva mais nova ficou como assistente), seis lugares à mesa (a dobrar, vá). Os sabores variaram entre o bom e o horrível. Arroz-doce com sabor a nada (e vá, experimentem comer arroz-doce sem açúcar e sem sal e depois contem-me!), broas de alho (este ingrediente secreto não podia faltar numa mesa de bruxas ehehehe) e bebidas com e sem álcool, mas daquele que queima até os fungos mais resistentes das unhas dos pés dos monstrinhos. (não sei quem teve a brilhante ideia de fazer ginginha com álcool quase puro). Vá lá que podia ser bem pior. E seguiram-se as provas dos provérbios e da mimica.


Vencedores fomos todos, mas houve um par que alcançou mais pontos, os “Black Cats”. 


Saudações da maléfica!  


                                                                  Créditos das fotos: maga rosa