Hoje foi
dia de continuar a tratar do quintal à semelhança de ontem.
É o que se
pode chamar de ir para fora cá dentro. O marido e o genro entretiveram-se a
limpar uns ramos da nespereira e o chão do nosso pedacinho de verde. Foi
limpar, sujar, limpar… E a saga vai continuar nos próximos dias. Da minha
parte, deu-me para ir começar a organizar a arrecadação da oficina, tarefa à
qual se juntou o marido. A ameaça de chuva interrompeu-nos mas amanhã também é
dia. E nos seguintes também.
Enquanto
isso, lá fora tínhamos uma das filhas a trabalhar para que os bens essenciais
não faltem nas mesas. É estranho, como uma simples ida à rua agora nos parece
algo tão complexo e que requer tanta logística. É a soma de estratégias para
evitar voltar contaminados para casa, subtraindo contactos sociais e aumentando
em cuidados redobrados. Parece coisa de filme. Se ao menos desse para desligar
a tv quando nos fartássemos. Ou o covid-19 fosse como nos mostram as imagens,
aquelas bolinhas com excrescências que mais parecem cravos-da-índia espetados, mas
do tamanho de laranjas. Quando viessem directas a nós, só tínhamos que nos
desviar.
A outra
filha e respectivo boyfriend numa tentativa
de fugir da civilização foram respirar o ar do campo. Pelos tapetes de Yoga e
pelos vídeos que vi dos dois, tenho a certeza que a natureza lhes fez muito bem
e mantiveram o corona à distância.
Depois
seguiu-se a saga dos filmes. Houve quem preferisse ir descansar cedo porque amanhã
tem de trabalhar e estes dias têm sido duros. Eu fiquei a ver a Maléfica em
segunda fila, enquanto escrevo este texto para o blog.
🍀
Que sortuda. Tão bom não ter que ficar confinada num apartamento! Bons trabalhos!
ResponderEliminarCompletamente de acordo. Ainda bem que há 30 e tal anos atrás mudámos de ideias quanto a comprar apartamento... Sou de signo Touro, preciso tanto de ter um pedacinho de terra para a minha sanidade mental. :)
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