Fia o fio
fiandeira, fia também a linha da vida…
Hoje foi
dia de voltar a um trabalho há muito remetido para um canto da oficina. O meu
tapete de tiras. O meu tapete feito de retalhos e de roupas sem uso. Estava em pausa
mas não esquecido. E hoje o tempo foi dedicado a cortar e coser, até ter um fio
tão comprido que dê a volta completa ao tear labiríntico com que teço o meu tapete.
Ao meu novelo que vou fiando sem roca, prendo farrapos de esperança e de sonhos
com ponto corrido. E é este fio imperfeito que dará vida a um sonho muito mais
que perfeito. O de fazer do mundo (ou do meu pequeno mundo), um lugar mais
feliz para se viver.
🍀
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