E por
último vem Capricórnio. O último nas publicações e nas pinturas, mas não na
ordem zodiacal. Este foi aquele signo que andei a maturar antes de o tornar
desenho e que acabou por sofrer algumas alterações. A ideia inicial colocava-o
noutro lugar do meu céu, até que veio a correcção e deu-lhe destaque. Por esta
altura já eu tinha aprimorado o traço e o pincel que me acompanhou do início ao
fim, uma espécie de todo o terreno, estava mais fino do que nunca. Pobrezito,
ficou quase careca e eu sem solução capilar que lhe valesse. Vá lá que antes do
trabalho seguinte já tinha encontrado a fonte dos pincéis ideais (finos, macios
e baratos) e o meu companheiro de luta pôde reformar-se.
Queria tanto incluir uma árvore da vida nas
minhas pinturas, que vi naquela bola grande o espaço perfeito.
A árvore
da vida, além de simbolizar a vida nas suas diferentes fases, pode considerar-se
um amuleto de protecção e de encorajamento. As raízes que se prendem à Terra (e
ao passado) e dão estabilidade durante as tempestades. Os ramos que crescem em
direcção ao céu na busca de luz (e conhecimento) e solução para as dificuldades
(ramos emaranhados) e sucesso (que aqui eu quis acentuar ao pintar as folhas de
dourado). Representa também a longevidade e a persistência. Tudo atributos de
Saturno e Capricórnio. A minha árvore tem ainda as folhas em forma de coração
para que não falte o amor.
Gratidão! 🙏
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