Benditas
ciclovias. Desde que foram construídas que se vêem cada vez mais pessoas a
ganhar a prática de caminhar. Por aqui pelo menos é assim. Tem dias em que faço
o caminho solitária, pela manhãzinha, hora boa para pôr os pensamentos em dia.
Aqui e ali vou-me cruzando com outros caminhantes que passam a passo rápido, a
pares ou a solo.
Mas é ao
fim de tarde, há hora em que o marido faz o seu percurso e puxa pelos meus
limites, que somos presenteados com um belo pôr-do-sol. No outro dia o Sol ofereceu-nos
a mais bela das pinturas, um céu em fogo a adivinhar um dia seguinte bem quente
e com uns efeitos especiais produzidos por umas nuvens passageiras.
Ontem não
resisti e segui de máquina ao pescoço. Desta vez não queria perder a oportunidade
de eternizar tão belo momento, mas fui traída. O céu só estava a meio fogo e
foram-se os efeitos especiais.
Na próxima
vez adianto os ponteiros do relógio para chegar a tempo e o céu que prepare as
suas melhores vestes porque vou lá estar em primeira fila!
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