A mãe natureza é
maravilhosa! Esta bolinha amarela, linda e saborosa, é fruto do meu pedacinho
de verde. Até ao ano passado desconhecia o que eram aquelas “coisas” de
aparência seca e sem graça, que via à venda na prateleira das frutas no
hipermercado. Um dia prestei mais atenção e reparei que dentro do invólucro de
casca seca e fina, tinha uns frutos pequeninos e como sou muito curiosa e adoro
fruta e experimentar sabores e consistências novas, trouxe uma cuvete comigo.
Comemos os frutos, está claro, mas deixei um de parte que abri ao meio e
coloquei a secar. As sementinhas, já
seco o fruto, coloquei-as na terra de um vaso que havia na varanda com um pé de
pimpinela.
Bem, este physalis (ou fisális)
tem história, porque quase que era comido pelas nossas galinhas. O marido
pensando que as “ervinhas” que nasceram no vaso fossem mesmo ervas daninhas,
arrancou-as e deu-as às nossas Marias comilonas (sim, aqui todos os animais têm
nome!). Por sorte, vi a tempo e ainda consegui salvar algumas, que
transplantei. Hoje, verifico maravilhada, o quanto uma das plantas cresceu e se
tornou forte, ocupando já grande parte do canteiro destinado à horta e como tem
dado frutos ao longo de todo o ano.
Pelo que andei a ler por
aí, trata-se de um fruto muito completo, porque além de ser muito rico em
vitaminas A e C, ainda possui aminoácidos e sais minerais, tendo propriedades
anti-inflamatórias, anti-oxidantes e que ajuda no combate à diabetes, ao
reumatismo, cálculos renais, e muitos outras situações clínicas. E o melhor, é
que podem ser comidos de variadíssimas formas, tanto frescos como secos, ao
natural, em sumos, juntando a sobremesas ou como acompanhamento… Sinceramente,
ainda não experimentei nada disso, porque à medida que vão amadurecendo são
logo comidos. Que têm um aspecto muito “fino”, lá isso têm e devem ficar bem a
decorar bolos!
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