Esta é a
foto possível da enorme bola que surgiu ao cimo da minha rua, ontem ao cair da
noite. Ela estava ali mesmo tão à mão, que tive quase a sensação de que, se
subisse a rua, lhe podia tocar. Quase que dava para ver as crateras que dizem
que tem. Ou seria o homem da forquilha com o monte de silvas da minha infância?
Só sei que ela veio e ficou ali parada por breves momentos, entre as casas e
quase a tocar o alcatrão, a oferecer-se à contemplação. E depois, devagar,
deslizou e elevou-se no ar por cima dos edifícios baixos.
Esta é uma
Lua Cheia de Capricórnio. Logo, o tempo de permanência ao cimo da minha rua,
naquela pose bem centrada, do “olhem para mim”, não iria durar muito tempo.
Quem viu, viu, quem não se apressou, vai ter de esperar por uma próxima. De bónus ainda tivemos direito a Júpiter no mesmo pacote (aquele pontinho luminoso acima da Lua).
🌕♑
Eu amei! Parabéns pelo artigo e foto, cidade encantadora! Sinto falta de Portugal.
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