maio 07, 2019

O aniversário aqui da maga...




























Da vontade de me meter à estrada sem planos e nem destino, acabei a festejar o aniversário a dois à beira mar, que é um porto sempre seguro para a minha alma. Por coincidência (ou nem por isso, que eu cá acredito mais em sinais), era dia dos homens do mar, pelo que fomos recebidos com pompa e circunstância com direito a desfile e buzinadelas dos barcos engalanados. Foi dia de festa para todos. 

E que bem que me soube a caminhada pela areia, mesmo levando um baptismo de água salgada ténis adentro. Vim de lá com as energias lavadas e renovadas.   





























O (meu) dia terminou com uma pequena celebração entre a família residente, nada programada, mas que no final encaixou perfeitamente. Há  celebrações a dobrar que vêm mesmo a calhar e esta foi uma delas.

(Para quem não queria bolo… Não só soprei as velas, como ainda dei por mim a formular o desejo da praxe debaixo da mesa)

E o champanhe guardado há séculos por descuido, fez pendant com o mini-bolinho trazido pela filhota. Vá lá que ainda borbulhava!



Não posso terminar sem escrever sobre o meu sonho da noite anterior ao aniversário, uma daquelas coincidências que são tudo menos acasos e que nos deixam a pensar.


Sonhei que fazia anos. Ia numa rua qualquer e ao passar a uma porta recuei e entrei. Talvez fosse a minha casa. A minha irmã (que tinha vindo cá) e as minhas duas filhas prepararam-me uma surpresa. E que surpresa! Havia flores. Um rasto de flores desde a entrada até à outra ponta da sala. No chão uma fileira de cabeças de flores coloridas, umas com pé, outras cortadas rente, mas de muitas espécies diferentes. Não resisti e segui o caminho de flores até junto da mesa. Em cima desta estava um envelope grande que não cheguei a abrir porque acordei. O que será que continha?

De manhã, desci as escadas e sorri ao ver a caneca com o ramo de flores em cima da mesa… Não era um caminho de flores e nem sequer estavam no chão, mas existiam. Tinham sido as minhas filhas enquanto eu dormia…

Querem saber o que tinha dentro do envelope?

Um dia talvez vos conte…

É que afinal havia mesmo um envelope, apenas bem mais pequenino e cor-de-rosa, surpresa das filhotas.

💗


ps. as fotos do carro e na praia foram tiradas com telemóvel ( como escrevi acima, fui sem planos e sem rotas, pelo que a máquina fotográfica com que fotografo habitualmente ficou em casa). 


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