Na hora de
escolher entre um varão de compra e um ramo do meu quintal, eu preferi mil
vezes a segunda opção. Não é que não os tenha cá em casa (varões de metal
adquiridos numa superfície comercial), mas este feito a partir de um ramo da minha
laranjeira é mais especial e tem outra energia. No momento do corte guardei-o
instintivamente, sem finalidade à vista. Quando decidi remodelar o hall, mas
mantendo a cortina de trapilhos, aquele tronco rústico, guardado nos confins da
minha oficina revelou-se a escolha certa. O hall é um espaço de passagem e nada
melhor que a energia daquele pedaço de pau, que durante três décadas fez parte
da nossa vida e do nosso quintal, para nos dar as boas vindas sempre que
transpomos o arco. E depois, é a sua assimetria que me encanta. E a vida é isso
mesmo, uma sucessão de linhas tortas.
“Foi o
tempo que dedicaste à tua rosa que a fez tão importante.” – em O Principezinho
Fiquei curiosa para saber o modelo da cortina! Beijos !
ResponderEliminarOlá Heloisa, a cortina está numa publicação anterior. Num próximo post talvez a venha a incluir de novo... ;)
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