março 05, 2018

A cortina de trapilhos




“Ai rio não te queixes,
Ai o sabão não mata,
Ai até lava os peixes,
Ai põe-nos cor de prata.
Roupa no monte a corar
Vê lá bem tão branca e leve
Dá ideia a quem olhar
Vê lá bem que caiu neve

Água fria, da ribeira,
Água fria que o sol aqueceu,
Velha aldeia, traga a ideia,
Roupa branca que a gente estendeu… “

Fim de vida da minha cortina de trapilhos? Não!

Já não é nova e as t-shirts que lhe deram origem também não, mas, depois de desmanchada, lavada com detergente e lixívia e posta a secar, está pronta para continuar a encantar e aconchegar aquele recanto da casa. Aqui nada se desperdiça (ou pelo menos tento!) Fica aqui o link para uma publicação mais antiga, num outro cantinho da blogosfera que eu e uma das minhas filhas em tempos partilhámos, e que mostra o passo-a-passo. “Ar’te que respiro”. Lá podem ver como fiz.




























Acrescentei mais umas tiras, mais umas missangas grandes coloridas. Mudei o pau que faz de suporte…
                                                   
… E voilá a rainha da festa!

















(versos da canção "Aldeia da Roupa Branca" cantada por Beatriz Costa no filme com o mesmo nome)

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