janeiro 09, 2018

O rosto da felicidade

Ontem à noite adormeci de mãos dadas com a felicidade e sonhei que ela era de todas as idades, mas tinha o rosto da adolescência. Ela chega de improviso de pijama debaixo do braço e ocupa-nos o sofá e o chão da sala com as suas gargalhadas e pés descalços. Enche-nos a cozinha de aromas e refogados e gambas com molho de maionese, que comemos a lambuzar os dedos...

Uma das vantagens de se ter duas filhas, é que elas crescem e ganhamos mais dois filhos. De vez em quando voltam a ser crianças de novo e a casa fica cheia. E ontem pelo tempo de um filme de comédia, fomos todos da mesma idade.

No final, entre atravessarem a cidade de ponta a ponta em pijama, ou dormirem cá, escolheram a segunda opção e ficaram por aqui. Só faltou o genrinho mais novo para o quadro ficar completo (porque perfeito já estava), mas a felicidade é isso mesmo. Não anuncia quando vem e nem manda convites. Vem de rompante e faz-se, sem planos nem compromissos.



(há emoções e momentos difíceis de captar e eternizar através da lente de uma câmara fotográfica, por isso, obrigada Google por existires)

Créditos da imagem: Camillestyles

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