Do velho se faz novo, é o
lema aqui de casa. Há quem deite fora achando que não passam de trastes velhos
que só ocupam espaço. Há quem aproveite e se deleite a dar-lhes uma cara nova e
um lugar de destaque. Eu enquadro-me neste segundo grupo. Mais do que objectos sujos
e gastos, são objectos com alma. Utensílios que outrora eram considerados
vulgares ou dentro do estilo da época e tiveram o seu tempo de uso nas mãos de
alguém, foram posteriormente postos de parte por se tornarem inúteis e substituíveis.
Enferrujados, lascados e cobertos por uma fina camada de pó, repousam muitas
vezes anos e anos a fio (por vezes décadas), num canto escuro qualquer, quase
sempre longe dos olhares. Poderia até ser o descanso merecido, mas, como velhos
nem os trapos, eu gosto de lhes dar vida.
Diz-se que amar é olhar
ambos na mesma direcção, e sendo assim, amor aqui é que não falta, porque com a
minha cara-metade, olhamos ambos para as mesmas coisas com o mesmo olhar. E o
vintage (ou será retro?) vai ganhando espaço e vida aqui em casa.
Hoje, da visita a um
simpático e generoso casal, veio a carrinha cheia. Uma bicicleta bem antiga e
velhinha para a qual já prevejo um belo futuro e mais umas peças que na hora de
fotografar já se encontravam na “oficina” e não posaram para a foto. Agora, todas
esperam a sua vez para serem limpas, lixadas, pintadas e tudo o mais que for
necessário, mas sem lhes retirar a identidade.
Da oficina da maga, um xi-❤ desempoeirado!
Que belos achados! Quero ver como vão ficar!
ResponderEliminarBeijinho
Fernanda, quando os vi a serem carregados para a nossa carrinha, foi isso mesmo que pensei! Que belos achados! :D
EliminarPara já, estão em lista de espera :), mas vou publicar sim, quando estiverem com outra cara! ;)
Beijinhos