Há quem goste e há quem nem
possa ouvir falar em Carnaval. Há quem associe Carnaval a vícios e
promiscuidade. Há quem se divirta imenso e nem um golo de álcool beba, que é o
meu caso. Já vem do meu tempo de menina o gosto por esta fase do ano, em que
bastava tão pouco para fazermos a festa. Vestíamos umas roupas do pai ou da
mãe, uma caraça no rosto para esconder a identidade, porque esta, uma simples
máscara de plástico rijo era tudo o que se via à venda e tudo o mais
inventávamos com o que havia em casa. E em grupo percorríamos a redondezas para
deleite da vizinhança que nos agraciava com umas moedas ou doces, e contentes
regressávamos ao ponto de partida, onde felizes repartíamos os haveres em
partes iguais por todos.
Nos países em que coincide
com o final do inverno, como é o caso de Portugal, estas festas são como uma
pausa colorida aos longos dias cinzentões da estação. É uma lufada de boa
disposição para recarregar baterias. E o meu ascendente Peixes gosta tanto
disso. De cores. De brilho. De inventar e reinventar personagens a cada novo
ano. Já me basta o meu signo solar Touro, constantemente a puxar-me para a
realidade da vida. Por isso, eu costumo dizer que vivo com um pé na Lua e outra
na Terra.
Este ano
fui loura por um dia! J
Uma
loura diabinha, mas não muito diabólica. Reinventei a fantasia de outro ano
usando acessórios já cá existentes. Fiquei a saber que nem ficava mal de todo
de cabelos claros... :D
Findo o Carnaval, voltei a ser a
Pocahontas de sempre!
Ah, e como o Carnaval são
três dias, no primeiro, meti o xaile pelos ombros e fui mais o "mê"
cigano p´ró bailarico!
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