Surpreendeu-me pela positiva, a visita que fiz no passado fim-de-semana à tão afamada festa da flor. Surpreendido ficou também o marido quando olhou para o meu rosto e o viu em tom escarlate, que mais parecia um tomate. Estranha a forma que adquiriu tal cor em mim. E a dor de cabeça, essa nem comento! Amenizou o golpe de calor, a invasão ao bonito espaço dos fundos de um café local, onde andei para esgotar a água da torneira a refrescar-me. Para a próxima chinelo no pé e chapéu na cabeça. Só assim! Ah, e que façamos o percurso da peregrinação (digo, caminho entre o estacionamento e a entrada controlada onde temos que mostrar as pulseiras), em hora mais apropriada e que não seja pela esturra do calor. Eu e calor em excesso não combinamos.
Muita água bebemos nós do
fontanário! Nós e mais umas centenas!
"Era uma vez uma linda Carochinha que queria muito casar mas não tinha dinheiro. Um dia, estava a varrer a cozinha
e encontrou uma moeda de ouro.
Toda contente, foi comprar um vestido novo
e pôs-se a cantar à janela:
-Quem quer casar com a Carochinha, que é rica e
bonitinha?"
Aqui não
houve casório e nem caldeirão, mas houve a visita ao museu da localidade, uma
verdadeira casa de bonecas!
Com direito a passagem pela
taberna do Ti' Manel dos Bigodes e ainda o tempo para um joguinho de cartas...
Para o barbeiro havia fila
e discutiam-se os preços dos serviços.
Que vontade que me deu de
pular para o outro lado da corda e de me sentar na carteira...Senti-me de
regresso à minha infância, ao tempo da escola primária!
Bem que tentámos apanhar
boleia de carroça, na viagem de volta, mas aqueles dois lá atrás disseram:
" - Não! A lotação já está esgotada!"
Em modo
Frozen:
A
Elsa loira e a Elsa morena!
Fotos,
fotos e mais fotos!
E
as ruas são uma extensão das próprias casas, onde habitantes fazem delas as
suas salas de visita. Onde todos se sentem à vontade. Onde todos festejam e
comemoram a festa do povo.
Terminamos o dia em grande,
a assistir a momentos musicais muito agradáveis. Primeiro com fado e de
seguida, a ver e ouvir o simpático e inconfundível Fernando Pereira!!
Não tenho treze corações,
mas um muito grande, onde cabem todos os meus queridos leitores. ;)
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