Isto é
como os discos antigos. Há o lado A e o lado B. É música para todos os gostos.
Há quem
ande há mais de um ano a ouvir a mesma música e não mude de faixa, ou de
registo. E há até quem tenha aproveitado para compor a sua própria música.
O Amaro,
(o maridão), pertence a este último grupo. Àqueles que fazem das dificuldades
oportunidades para mudar alguma coisa. E se ele mudou! Num ano parece que viveu
uma vida inteira. Mudou de hábitos e hoje mais parece um guru. Não que ele
tivesse maus hábitos antes, mas aprendeu a “ouvir” o seu bem mais precioso, o
corpo que lhe foi dado para viver esta vida terrena. E é ouvi-lo a falar de
hábitos alimentares, cuidados de saúde, alimentos que nos acrescentam vida,
exercícios para não enferrujarmos as articulações… E é vê-lo a levantar-se com
o Sol e ir trabalhar já com meio dia de alongamentos de yoga e de vitamina D no
lombo e um pré-almoço de ovos cozidos. E a jantar às 5h da tarde. Faça sol ou faça chuva. Seja dia de
trabalho ou de descanso. Foco e disciplina. Perdeu peso e ganhou tranquilidade.
Em paz com a vida que tanto lhe foi má-drasta, (daquelas mesmo muito, muito
más), isso ele há muito que estava. Alegria de viver sempre teve. É um homem
dos palcos. Um entertainer nato. E um
“escravo do trabalho” também. Foi obrigado a abrandar. A pandemia fê-lo parar e
rever as prioridades. Hoje faz planos para uma reforma antecipada que vem a
caminho. Reformulou a sua segunda profissão. Há mais tempo para nós. E planos
para ter uma casinha mais pequena e uma horta. Biológica, claro.
“Ser louco é a única possibilidade de ser sadio neste mundo doente.”- (Leandro Karnar)
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