A tarde de
Domingo foi passada de volta dos trapos. Mais uma cama para a Milka precisa-se!
E ela saiu da minha cartola, que é como quem diz, da oficina mágica. Para
alguma coisa hão-de servir as mil e uma bugigangas lá guardadas e as muitas
roupas já sem uso. Como boa taurina que sou, tenho alguma dificuldade em deitar
fora. Tudo há-de servir para alguma coisa, é o lema.
Desta vez
ficou a Milka a ganhar. Leva uma almofada grande e fofa para a casa nova. É uma
cadela muito mimocas e com grande dependência da companhia humana, sobretudo da
sua dona-mais-que-tudo. Se é que não é ela a dona da sua humana mais querida, a
sua salvadora, protectora e tudo e mais alguma coisa. Parece mais uma relação
de muitas vidas, de outras vidas.
Fiz o
quadrado do meio com a parte da frente de uma camisola da sua dona-alma-gémea,
pode ser que com as energias dela lá, a mimocas se sinta mais acompanhada
quando a dona tem de sair e a deixar em casa. Na casa delas. Que a casa dos “avós”
será sempre dela também, assim como o sofá e o colo do “avô” enquanto vêem
filmes na tv. A casa de todos e para onde ela volta sempre que não dá para
ficar sozinha na casa nova. É um vai e vem.
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