O bom do
Carnaval é que por um breve período de tempo podemos fazer um intervalo nas
obrigações e fazer da vida um palco gigante. Um palco onde podemos brincar de
faz de conta e ser quem ou o que quisermos. Onde podemos ser crianças de novo
sem deixar de ser crescidos.
E se eu
gosto da brincadeira em si, todo o trabalho de bastidores, que é como quem diz,
o preparo da indumentária, não lhe fica atrás. Este ano a minha “máscara” teve
como base o vestido de bruxa da minha mãe. Não que ela seja bruxa, mas já lhe
vestiu a pele e eu bruxa já o sou demasiadas vezes ehehehhe, pelo que desta vez
quis fugir do óbvio.
Sugestão
da minha Helena de Tróia – adaptar o vestido à personagem da maléfica e assim
fiz.
Ao
contrário da pequenada que encontrei pela frente, não vi o filme, pelo que
agradeço muito a invenção desta coisa chamada internet, que me permitiu ver
como se veste a personagem.
É extraordinariamente
curioso, como, ao vestir a pele de Maléfica a criançada me reconheceu
prontamente, chegando mesmo a agir como se aqui a euzinha fosse a verdadeira, a
autêntica, a famosa. O pequeno (e grande) ecrã, têm um efeito tremendo, não
haja dúvida! E a inocência delas também!
Houve mesmo
um momento hilariante, aquele em que me encontrava no interior da casa-de-banho
e um grupo de meninas ao entrar, bateram com os olhos na minha figura…e… Uma
delas gritou:
- Fujam
que está aí a maléfica! (E eu diverti-me tanto quanto elas.)
Até direito
a fotografia com um fã eu tive! J
Timidamente lá puxou pela mãe e se colocou ao meu lado, para que ela nos
registasse na camera do telemóvel. Eu bem vi o brilho nos seus olhitos. Segundo
a mãe, ele é um grande fã da personagem e já viu o filme. Viu mais do que eu,
essa é que é a verdade verdadinha!
(os detalhes deixo para um próximo post, se houver…)
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