novembro 09, 2018

O progresso da minha mandala...




Não é assim que ela está agora, mas já esteve. A seu tempo irei publicar o resultado final. Foi todo um processo que me encantou, o de ir superando desafio atrás de desafio, a descoberta da minha mandala, pormenor atrás de pormenor e a descoberta de mim mesma. Percebi que posso fazer muito mais. Que sou capaz. E que adoro fazer arte. Sim, porque mesmo com todos os defeitos inerentes, é arte. Toda a criação é arte. E a imaginação é o limite (mesmo com algumas inspirações pelo meio, mas isso também faz parte do processo). E para mim, uma grande, mas grande inspiração, é a artista Alisa Burke!

Comecei por escolher o sítio na parede, meio que a olho e desenhei os círculos de forma um pouco rudimentar, com recurso a uma régua de 50 cm e um transferidor. Não havia cá compassos e muito menos com aquele tamanho todo. Tem cerca de 1 metro por 1 metro. No momento não pensei naquela forma tão básica, de atar um lápis na ponta de um cordel. Mas valeram-me os materiais (ainda cá andam alguns), que ficaram dos tempos de estudante das minhas filhas. E o que aprendi nas aulas de desenho. Afinal não esqueci tudo. Aquela técnica das proporções deu-me cá um jeitão para passar do desenho pequeno para a dimensão final. Usei a escala de 1 para 6 e folhas quadriculadas. Um centímetro corresponde a seis. Depois foi só passar para papel vegetal e decalcar com lápis de carvão na parede (não quis arriscar desenhar tudo a olho directamente no sitio a pintar).






Para os olhos mais críticos, eu bem sei que tem ali um erro de cálculo :D, mas a tomada é que não avisou que também queria fazer parte do desenho e acabou por ficar de esguelha. São pormenores. Podia ter apagado e voltar a desenhar os círculos bem alinhados com a tomada, mas arriscava a ficar com a parede toda borrada do lápis e essa ideia não me agradou (é que já ia na cercadura de lírios). 


Aquele pincel fino acompanhou-me ao longo de todo o processo da pintura. Pensei que o seu manuseio fosse mais difícil e o resultado, que nem sempre ficou perfeito, no seu todo agrada-me. Iniciei aquela relação um pouco a medo, mas no final ficámos amigos. J



Podem ver o início de todo este processo, ainda em esboço, aqui

                                                           Créditos das fotos: maga rosa


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