Nunca uma
palavra foi tão dita e escrita como esta. Nunca uma palavra fez tantas
manchetes de jornais. Mas afinal o que é ser negacionista?
Diz no
dicionário: “Que é quem nega ou não
reconhece como verdadeiro um facto ou um conceito que pode ser verificado
empiricamente.”
Então
vamos lá a ver se nos entendemos:
1- Eu acredito que o vírus
sars-cov-2 existe, sendo assim, já não sou negacionista.
Não
acredito é nos números que nos passam. Tenho conhecimento de situações que me
fazem crer que os números sobre mortes covid não correspondem à realidade. É o
caso daquela situação em que foram pedir a familiares do falecido para deixarem
pôr como morte covid, sem o ser. Estes nossos vizinhos não permitiram. Mas e
noutros casos? Todos se revoltaram? Todos disseram que não? Duvido!
Ou aquele
caso da funcionária que viu entrar no hospital uma idosa com teste negativo ao
sars-cov-2, que pouco depois faleceu e foi dada como morte covid. Nem os
familiares puderam fazer-lhe o funeral condignamente. A dita funcionária
revoltou-se, mas calou-se. Acredito que haja medo de represálias. Estes tempos
são duros. Os empregos já não têm a estabilidade de outrora. E assim se vão
calando verdades. Assim se vão adulterando números. Os mesmos números que há
ano e meio assustam tanta gente.
2- Eu acredito em vacinas, sendo
assim já não sou negacionista.
Não
acredito é numa injecção feita à pressa (seja por outros interesses ou por
pressão) sem tempo suficiente para verificar os efeitos adversos no ser humano a
médio e longo prazo (não acredito que em semanas ou meia dúzia de meses isso
fosse possível) e que foi apenas autorizada em contexto de pandemia, ou seja, para
uso emergencial. Os ensaios continuam por mais uns 2 anos. Dá-se e depois logo
se vê. Como podem afirmar que ela é segura?!
E não me
venham dizer que também levei a do sarampo (que não levei, tive sarampo e estou
aqui viva e de saúde), que não é a mesma coisa. Não tem comparação possível. A
do sarampo leva-se uma vez e fica-se imune para o resto da vida. Foi assim que praticamente
erradicaram essa e outras doenças. Era o que eles pensavam inicialmente e que
apregoavam, mas pelo caminho foram mudando o discurso para “ah, não dá
imunidade, e só protege da doença grave e da morte”. A sério?! No máximo podem
compará-la à da gripe. Leva-se todos os anos, mas as gripes não desaparecem
(excepto este ano).
3- Eu acredito na ciência, sendo
assim já não sou negacionista.
Não
acredito é na bondade e altruísmo de certas mentes iluminadas que estão por
trás dela. Nem quando a ciência e a política se misturam. A bomba atómica
também nasceu da ciência e no entanto matou tantos inocentes quando foi largada
no Japão, durante a 2ª guerra mundial.
4- Eu tenho cumprido as regras que
nos foram impostas, sendo assim já não sou negacionista.
Fiquei
confinada como nos pediram. Foram 51 dias seguidos sem sair de casa (a breve
fuga de carro para o campo, longe de pessoas, para os da casa festejarem o
aniversário da primogénita a andar de bicicleta durante uma meia horita, não
conta). As compras fazia-as a filha para nos proteger a nós, os cotas. Tudo era
desinfectado. Os produtos não perecíveis ficavam em quarentena num canto da
despensa. O calçado vindo da rua não passada da entrada. Nem as visitas.
Até
perceber que me estavam a pôr doente…
Foram 15
dias atrás de 15 dias e assim se passou 2020. Demasiados 15 dias fechados. E a
nossa imunidade natural como fica? Até hoje não vi ninguém nos media a dar
indicações de como melhorar o sistema imunitário. Não será uma boa imunidade
meio caminho andado para combater o vírus com sucesso? (não só este, mas outros
também)
E a
máscara? Ninguém me pode acusar de não a usar. Se é saudável? (é tanto quanto o
é respirarmos Co2 por horas seguidas). Não me peçam é para a meter na frente da
boca quando vou sozinha na rua, ou nas minhas caminhadas. Nem dentro do carro,
ou a andar de bicicleta. Tenho visto tanta atrocidade, e ainda me olham de lado
por não estar a fazer o mesmo. Os mesmos que depois vão largando as máscaras
aqui e ali, no chão. Antes de mandarem o pessoal tapar a boca e o nariz, deviam
ter feito uns cursos a ensinar como se faz. Se a uso correctamente? Se calhar
não. Nem eu nem ninguém.
Agora
dizem que deixou de ser obrigatória.
Dizia o
artigo 3º da Lei n.º 62-A/2020, de 27 de outubro, que:
“É obrigatório o uso de máscara por pessoas
com idade a partir dos 10 anos para o acesso, circulação ou permanência nos
espaços e vias públicas sempre que o
distanciamento físico recomendado pelas autoridades de saúde se mostre
impraticável.” – não dizia
que era para usar sempre e em todo o lugar.
Excepção:
Alínea “b) Quando
o uso de máscara seja incompatível com a natureza das atividades que as pessoas
se encontrem a realizar;” – aqui enquadra-se o desporto, o que inclui
as caminhadas.
Se é para
continuar a ser usada quando não dá para manter o distanciamento, então não
mudou nada. É mais areia para os nossos olhos!
Quem me
segue no facebook conhece o meu ponto de vista, pelos artigos que vou
partilhando. Sabe a minha opinião no que respeita à vacinação em crianças e
adolescentes. Sabe que sou contra o certificado de vacinação, que não protege
de coisa nenhuma.
Já me
disseram até, que estou a comprar uma guerra, mas então que seja. Só não me
peçam para enterrar a cabeça na areia como a avestruz e fazer de contas que
está tudo certo, porque não está!
Mas pior
ainda que os atentados que vou assistindo à CONSTITUIÇÃO, é a falta de
humanismo, de empatia, de respeito, que vejo entre os meus semelhantes. Li
algures que isto tudo foi planeado e que uma guerra civil fazia parte desses
planos… Não quero ir tão longe, não creio, ou não quero acreditar, mas que há
já uma enorme divisão nas populações, isso é um facto. Basta ler os comentários
nas redes sociais. É assustador.
Sempre
fui uma optimista e dizia uma das minhas filhas que eu via o mundo muito
cor-de-rosa, mas confesso que estou a um passo de perder a fé na humanidade, o
que me deixa muito triste.
A vontade
às vezes, é de vender a casa (que está mesmo à venda) e de comprar uma quinta
vedada e fechada e ficar por lá durante a próxima década, tal qual o Robinson
Crusoé, sem tv (que já não via há anos), e nem internet, a cultivar legumes
biológicos, longe de tudo e de todos.
Mas
enquanto não eremito de vez, cá vou lutando, (ou tentando), à minha maneira,
contra aquilo que eu considero errado e procurando manter a esperança de que um
dia a humanidade acorda deste pesadelo, melhor e mais unida.
Imagem (pinturas maga rosa)